Titanita (Titanite)
A titanita (CaTiSiO₅) é um nesossilicato de cálcio e titânio que cristaliza no sistema monoclínico. Apresenta cristais tabulares, prismáticos ou aciculares, além de agregados granulares e maciços, com cores marrom, amarelo, verde, cinza, preto, ocasionalmente vermelho ou incolor, brilho vítreo a adamantino, dureza de 5–5,5 e densidade relativa de 3,52–3,60, clivagem perfeita em uma direção e fratura irregular a subconchoidal. É comum em rochas ígneas e metamórficas, como granitos, sienitos, gnaisses e anfibolitos, associada a feldspatos, quartzo, biotita, anfibólio e granada. Usada industrialmente como fonte de titânio para pigmentos e ligas metálicas; cientificamente em estudos petrogenéticos e geocronológicos; e gemologicamente em variedades transparentes e coloridas. Ocorre no Brasil (Minas Gerais), Suíça, Austrália, EUA, Noruega e Rússia.
Classe |
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Grupo |
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Composição Química |
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Sistema Cristalino |
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Hábito |
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Cor |
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Brilho |
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Dureza (Mohs) |
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Densidade Relativa |
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Clivagem |
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Fratura |
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Origem A titanita é típica de rochas ígneas e metamórficas, incluindo granitos, sienitos, gnaisses e anfibolitos. Frequentemente associada a feldspatos, quartzo, biotita, anfibólio e granada.
Usos
- Industrial – Fonte de titânio em algumas regiões, usado na produção de pigmentos e ligas metálicas.
- Científico – Mineral índice útil para estudos petrogenéticos e geocronológicos (datação U-Pb em Ti).
- Gemológico – Variedades transparentes e coloridas lapidadas como gemas, apreciadas pelo brilho adamantino intenso, mas frágeis devido à clivagem perfeita.
- Outros – Popular em coleções mineralógicas; cristal bem formado é muito valorizado por colecionadores.
Localizações Típicas
- Brasil – Minas Gerais (Itabira, Nova Era)
- Suíça – Alpes
- Austrália – Nova Gales do Sul
- Estados Unidos – Maine, Califórnia
- Noruega – Rogaland
- Rússia – Montes Urais
