Smithsonita (Calomina)
A smithsonita (ZnCO₃) é um carbonato de zinco que cristaliza no sistema trigonal, formando agregados botrioidais, reniformes ou massas compactas. Apresenta cores variadas, como branco, azul-claro, verde, rosa e marrom, com brilho vítreo a nacarado. Possui dureza de 4 a 4,5, densidade relativa entre 4,3 e 4,5, e clivagem boa em três direções. Forma-se como mineral secundário em zonas de oxidação de depósitos de zinco, geralmente em ambientes carbonáticos. É fonte secundária de zinco, utilizada em estudos de processos supergênicos e valorizada por colecionadores. Ocorre no México (Santa Eulalia, Mapimí), Namíbia (Tsumeb), EUA (Colorado, Nova Jersey), Grécia (Laurium), Itália (Sardenha) e Espanha (Cantábria).
Composição Química: |
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Cor: |
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Brilho: |
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Dureza (Mohs): |
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Origem: Forma-se como mineral secundário nas zonas de oxidação de depósitos de zinco, geralmente substituindo a esfalerita. É comum em ambientes carbonáticos, onde ocorre com minerais como hemimorfita, cerussita, malaquita e azurita.
Usos:
- Industrial: Fonte secundária de zinco, especialmente em depósitos oxidados antigos.
- Científico: Usada como exemplo de mineral de zona de oxidação e estudos de alterações supergênicas.
- Gemológico: Algumas variedades coloridas translúcidas são lapidadas como gemas de coleção.
- Outros: Popular entre colecionadores, especialmente pelas suas cores variadas e formas botrioidais.
Localizações Típicas:
- México – Santa Eulalia, Mapimí (belos agregados botrioidais coloridos)
- Namíbia – Tsumeb
- Estados Unidos – Colorado, Nova Jersey
- Grécia – Laurium
- Itália – Sardenha
- Espanha – Cantábria
