Sillimanita (Sillimanite)
A sillimanita (Al₂SiO₅) é um nesossilicato de alumínio, polimorfo de cianita e andaluzita, que cristaliza no sistema ortorrômbico. Forma cristais prismáticos alongados, fibrosos ou aciculares, além de agregados granulares ou compactos, com cores incolor, branco, cinza, marrom ou azul pálido, brilho vítreo a sedoso, dureza de 6,5–7 e densidade relativa de 3,23–3,27, com clivagem imperfeita e fratura irregular. É típica de rochas metamórficas de alta temperatura e pressão média a alta, como gnaisses, xistos pelíticos e quartzitos, associada a granada, moscovita, biotita, cianita e feldspato. Usada industrialmente em refratários, porcelanas de alta resistência e isolantes elétricos; cientificamente como mineral índice em estudos metamórficos; e valorizada por colecionadores. Ocorre no Brasil (Minas Gerais), EUA (Carolina do Norte, Virgínia), Índia, Suíça, Austrália e Rússia.
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| Composição Química |
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| Sistema Cristalino |
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| Dureza (Mohs) |
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Origem A sillimanita é típica de rochas metamórficas de alta temperatura e pressão média a alta, encontrada em gnaisses, xistos pelíticos e quartzitos. Ocorre frequentemente associada a granada, moscovita, biotita, cianita e feldspato.
Usos
- Industrial – Usada na fabricação de refratários, porcelanas de alta resistência e isolantes elétricos.
- Científico – Mineral índice importante em estudos metamórficos, útil para determinar condições P-T de rochas metamórficas.
- Gemológico – Raramente usada como gema; algumas variedades fibrosas são apreciadas por colecionadores.
- Outros – Importante em coleções minerais e estudos de petrologia metamórfica.
Localizações Típicas
- Brasil – Minas Gerais (Araçuaí, Ouro Preto)
- Estados Unidos – Carolina do Norte, Virgínia
- Índia – Orissa
- Suíça – Alpes
- Austrália – Nova Gales do Sul
- Rússia – Montes Urais
