Polianita
A polianita MnO₂ é um óxido de manganês (IV) do grupo óxidos de manganês que cristaliza no sistema tetragonal, formando cristais prismáticos alongados, finos e aciculares, além de massas botrioidais e terrosas. Apresenta cor cinza escuro a preto, brilho metálico a submetálico, dureza 2–2,5, densidade relativa 4,7–5,0, fratura irregular e clivagem imperfeita. É um mineral secundário de manganês, formado em depósitos hidrotermais ou como produto de alteração de minerais de manganês primários, frequentemente associada a pirolusita, hausmannita e manganita. É usada industrialmente como fonte de manganês em ligas metálicas, aço, pilhas secas e produtos químicos. Cristais bem formados são apreciados em coleções mineralógicas. Ocorre no Brasil (Minas Gerais), Zimbábue, África do Sul, Austrália, Estados Unidos e Rússia.
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Grupo |
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Composição Química |
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Sistema Cristalino |
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Hábito |
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Cor |
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Brilho |
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Dureza (Mohs) |
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Densidade Relativa |
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Clivagem |
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Fratura |
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Origem Mineral secundário de manganês, formado em depósitos hidrotermais ou como produto de alteração de minerais primários de manganês. Frequentemente associada à pirolusita, hausmannita e manganita.
Usos
- Industrial – Fonte de manganês, utilizada em ligas metálicas, aço, pilhas secas e produtos químicos.
- Científico – Relevante para estudos de mineralogia de manganês e processos de oxidação.
- Gemológico – Cristais raramente usados como gemas; mais valorizados por colecionadores.
- Outros – Mineral estratégico em depósitos de manganês e indicador de processos hidrotermais e metamórficos.
Localizações Típicas
- Brasil – Minas Gerais (Serra do Navio, Itabira)
- Zimbábue – Depósitos de manganês hidrotermal
- África do Sul – Kalahari
- Austrália – Queensland, Broken Hill
- Estados Unidos – Nova Jersey, Missouri
- Rússia – Montes Urais
