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Museu de Rochas e Minerais

IGEO - CAMPUS SEROPÉDICA

Olivina (Olivine)

Postado em 19 de agosto de 2025

A olivina ((Mg,Fe)₂SiO₄) é um nesossilicato de magnésio e ferro, solução sólida entre forsterita e fayalita, que cristaliza no sistema ortorrômbico. Forma cristais prismáticos ou agregados granulares, com cores típicas verde-oliva, verde-amarelado, marrom ou preto, brilho vítreo, dureza de 6,5–7 e densidade relativa entre 3,2 e 4,4. Apresenta clivagem imperfeita em duas direções e fratura conchoidal a irregular. É comum em rochas ígneas máficas e ultramáficas como peridotitos, basaltos e gabros, e também em rochas metamórficas de alta temperatura, associada a fragmentos sedimentares derivados de ultramáficas. Usada industrialmente como fundente, em refratários, abrasivos e fonte de magnésio; cientificamente em estudos petrogenéticos e geotérmicos; e gemologicamente como peridoto lapidado. Ocorre no Brasil (Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo), EUA (Arizona, Havaí), Egito, Paquistão, Madagascar e Itália.


Classe
  • Silicatos
Grupo
  • Nesossilicatos (silicatos isolados de magnésio e ferro)
Composição Química
  • (Mg,Fe)₂SiO₄
    (silicato de magnésio e ferro; solução sólida entre forsterita – Mg₂SiO₄ – e fayalita – Fe₂SiO₄)
Sistema Cristalino
  • Ortorrômbico (algumas fontes descrevem como ortorrômbico ou hexaedral levemente deformado)
Hábito
  • Cristais prismáticos ou granulares
  • Também ocorre em massas compactas e agregados granulares
Cor
  • Verde-oliva (típico), verde-amarelado, marrom, castanho, às vezes preto
Brilho
  • Vítreo
Dureza (Mohs)
  • 6,5 – 7
Densidade Relativa
  • 3,2 – 4,4 (varia conforme o teor de ferro)
Clivagem
  • Imperfeita em duas direções
Fratura
  • Conchoidal a irregular

Origem: A olivina é típica de rochas ígneas máficas e ultramáficas, como peridotitos, basaltos e gabros. Também ocorre como mineral primário em algumas rochas metamórficas de alta temperatura e como fragmentos em sedimentos derivados de intemperismo de rochas ultramáficas.

Usos:

  • Industrial: Usada como fundente em fundições, refratários, abrasivos e como minério de magnésio em algumas regiões.
  • Científico: Mineral importante em estudos petrogenéticos e geotérmicos de rochas máficas e ultramáficas.
  • Gemológico: Variedades transparentes de olivina (peridoto ou topázio do Egito) são lapidadas como gema.
  • Outros: Popular em coleções mineralógicas e em estudos sobre a composição do manto terrestre (peridotitos).

Localizações Típicas:

  • Brasil – Minas Gerais (Itabira), Bahia, Espírito Santo
  • Estados Unidos – Arizona (Peridot Mesa), Havaí
  • Egito – Ilha de Zabargad (peridoto clássico)
  • Paquistão – Kohistan
  • Madagáscar – Cristais gemológicos
  • Itália – Vulcões do Vesúvio e Etna

Olivina em Basalto
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