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Cuprita (Cuprite)
A cuprita (Cu₂O) é um óxido do grupo das cupritas que cristaliza no sistema cúbico, formando cristais cúbicos, octaédricos ou dodecaédricos bem formados, além de ocorrer em massas compactas, granulares ou terrosas. Apresenta cor vermelho-escuro a vermelho-rubi, podendo parecer quase preta em agregados densos, brilho adamantino a submetálico, dureza de 3,5–4, densidade relativa de 6,1–6,2, fratura conchoidal a irregular e clivagem imperfeita. Forma-se como mineral secundário na zona de oxidação de depósitos de cobre, pela alteração de calcopirita e bornita, frequentemente associado a malaquita, azurita, crisocola e limonita. É minério secundário de cobre, estudado em processos de oxidação e enriquecimento secundário, e raramente utilizado como gema de coleção. Ocorre em depósitos em Namíbia (Mina Tsumeb), Congo (Katanga), Chile (Chuquicamata), Estados Unidos (Arizona, Utah), Rússia (Montes Urais) e Austrália (Queensland).
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| Composição Química |
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Origem Mineral secundário típico da zona de oxidação de depósitos de cobre, formado pela alteração de minerais primários como calcopirita e bornita. Frequentemente associado a malaquita, azurita, crisocola, limonita e outros óxidos e carbonatos de cobre.
Usos
- Industrial – Minério secundário de cobre, embora de importância econômica menor em relação a outros minerais de cobre (calcopirita, bornita).
- Científico – Relevante para estudos de processos de oxidação e enriquecimento secundário em jazidas de cobre.
- Gemológico – Cristais transparentes de cor vermelho-rubi são raros, usados como gemas de coleção; material extremamente frágil, pouco adequado para joalheria.
- Outros – Colecionismo mineralógico devido à beleza e intensidade da cor.
Localizações Típicas
- Namíbia – Mina Tsumeb (cristais gemológicos famosos)
- Congo (RDC) – Depósitos de cobre em Katanga
- Chile – Chuquicamata e outros depósitos cupríferos
- Estados Unidos – Arizona (Bisbee), Utah
- Rússia – Montes Urais
- Austrália – Queensland
