O coríndon (Al₂O₃) é um óxido do grupo da hematita que cristaliza no sistema trigonal, geralmente em cristais prismáticos hexagonais biterminados, mas também em grãos arredondados, massas compactas ou agregados grosseiros. Apresenta ampla variação de cores devido a impurezas — pode ser incolor, cinza, marrom, azul (safira), vermelho (rubi), verde, amarelo ou violeta —, com brilho vítreo a adamantino, dureza 9 (sendo o segundo mineral mais duro, depois do diamante), densidade relativa entre 3,95 e 4,1, fratura subconchoidal a irregular e ausência de clivagem. Forma-se em rochas metamórficas de alta temperatura e pressão, como mármores cristalinos e gnaisses aluminosos, além de rochas ígneas ricas em alumínio, como sienitos nefelínicos e pegmatitos, sendo também encontrado em depósitos aluvionares devido à sua resistência. É amplamente utilizado como abrasivo e em materiais refratários, além de ter enorme importância gemológica, já que as variedades vermelha (rubi) e azul (safira) são gemas preciosas de grande valor, e outras safiras coloridas também são usadas em joalheria. Depósitos significativos ocorrem no Brasil (Bahia, Minas Gerais), Sri Lanka, Myanmar (Mogok), Tailândia, Índia e Madagascar.

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Classe	Óxidos
Grupo	Hematita
Composição Química	Al₂O₃ (óxido de alumínio)
Sistema Cristalino	Trigonal (hexagonal)
Hábito	Cristais prismáticos hexagonais, frequentemente biterminados Também em grãos arredondados, massas compactas ou agregados grosseiros
Cor	Incolor, cinza, marrom, azul (safira), vermelho (rubi), verde, amarelo ou violeta Grande variedade de cores devido a impurezas
Brilho	Vítreo a adamantino
Dureza (Mohs)	9 (segundo mineral mais duro, depois do diamante)
Densidade Relativa	3,95 – 4,1
Clivagem	Ausente (pode apresentar fratura conchoidal a irregular)
Fratura	Subconchoidal a irregular

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Origem Forma-se em rochas metamórficas de alta temperatura e pressão, como mármores cristalinos e gnaisses aluminosos, além de rochas ígneas ricas em alumínio (sienitos nefelínicos, pegmatitos). Frequentemente encontrado em depósitos aluvionares, devido à sua alta dureza e resistência ao intemperismo.

Usos

• Industrial – Utilizado como abrasivo (lixas, discos de corte, polimento) devido à alta dureza; também em aplicações refratárias.
• Científico – Importante para estudos de condições metamórficas e processos ígneos aluminosos.
• Gemológico – As variedades vermelhas (rubi) e azuis (safira) são gemas preciosas de grande valor. Outras cores de safira também são usadas em joalheria.
• Outros – Utilizado em relógios, lasers (rubi sintético) e componentes ópticos.

Localizações Típicas

• Brasil – Bahia (rubis e safiras), Minas Gerais
• Sri Lanka – Safiras e rubis em depósitos aluvionares
• Myanmar (Birmânia) – Rubis de Mogok
• Tailândia – Safiras e rubis
• Índia – Rubis de Mysore
• Madagascar – Depósitos gemológicos importantes

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