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Museu de Rochas e Minerais

IGEO - CAMPUS SEROPÉDICA

Calamita

Postado em 26 de agosto de 2025

A calamita (Fe₃O₄) é uma variedade de magnetita pertencente à classe dos óxidos e ao grupo dos espinélios, caracterizada por seu magnetismo natural extremamente intenso, motivo pelo qual também é chamada de “pedra-ímã”. Cristaliza no sistema cúbico, formando cristais octaédricos ou dodecaédricos, mas ocorre comumente em massas compactas ou fragmentos fortemente magnéticos. Apresenta cor preta a preto-acinzentada, brilho metálico, dureza de 5,5–6,5, densidade relativa de 5,2, fratura subconchoidal a irregular e ausência de clivagem. Forma-se em rochas ígneas, metamórficas e em depósitos sedimentares de ferro, devido à ordenação espontânea de domínios magnéticos. Historicamente foi utilizada como bússola natural e constitui uma importante fonte de ferro, além de ser valorizada como curiosidade mineralógica e objeto de estudos em mineralogia magnética. É encontrada na Grécia (Magnésia, origem do termo “magnetismo”), Itália (Monte Amiata), Suécia (Kiruna), Brasil (Quadrilátero Ferrífero, MG) e Estados Unidos (Minnesota, Michigan).


Variedade de Magnetita com magnetismo muito intenso, também chamada de “pedra-ímã”

Classe
  • Óxidos
Grupo
  • Espinélios
Composição Química
  • Fe₃O₄
    (óxido de ferro (II,III))
Sistema Cristalino
  • Cúbico (isométrico)
Hábito
  • Cristais octaédricos, dodecaédricos ou maciços granulares
  • Também ocorre em massas compactas ou fragmentos com forte magnetismo natural
Cor
  • Preto a preto-acinzentado
Brilho
  • Metálico
Dureza (Mohs)
  • 5,5 – 6,5
Densidade Relativa
  • 5,2
Clivagem
  • Ausente
Fratura
  • Subconchoidal a irregular

Origem A calamita é uma variedade natural da magnetita, formada em rochas ígneas, metamórficas e em depósitos sedimentares de ferro. Seu forte magnetismo natural decorre da ordenação espontânea de domínios magnéticos.

Usos

  • Industrial – Fonte de ferro e material de interesse histórico como precursor no estudo do magnetismo.
  • Científico – Importante para o entendimento da mineralogia magnética e propriedades naturais de ímãs.
  • Gemológico – Não utilizada como gema, mas muito valorizada como curiosidade mineralógica.
  • Outros – Usada desde a Antiguidade como bússola natural.

Localizações Típicas

  • Grécia – Magnésia (origem do nome “magnetismo”)
  • Itália – Monte Amiata
  • Suécia – Kiruna (depósitos de ferro magnético)
  • Brasil – Quadrilátero Ferrífero (MG)
  • Estados Unidos – Minnesota, Michigan

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