Hausmannita
A hausmannita Mn²⁺Mn³⁺₂O₄ é um óxido de manganês (II, III) que cristaliza no sistema tetragonal, formando cristais octaédricos, prismáticos ou tabulares, além de massas maciças ou granulares. Apresenta cor preta a marrom-escura, com tom bronze metálico em cristais frescos, brilho metálico a submetálico, dureza 5,5, densidade relativa 4,7–4,8, fratura irregular e clivagem imperfeita. É típica de depósitos de manganês hidrotermais e metamórficos, ocorrendo em veios de manganês, zonas de oxidação e lateritos, associada a pirolusita, braunita e rodocrosita. É fonte importante de manganês para a fabricação de aços especiais, ligas metálicas e pilhas secas. Não é usada como gema, mas cristais bem formados são apreciados em coleções mineralógicas. Ocorre no Brasil (Minas Gerais), Zimbábue, África do Sul (Kalahari), Austrália (Broken Hill), Estados Unidos (Nova Jersey, Carolina do Norte) e Noruega.
Classe |
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Grupo |
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Composição Química |
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Sistema Cristalino |
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Hábito |
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Cor |
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Brilho |
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Dureza (Mohs) |
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Densidade Relativa |
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Clivagem |
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Fratura |
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Origem Típica de depósitos de manganês hidrotermais e metamórficos, formando-se em veios de manganês, zonas de oxidação e lateritos manganesíferos. Frequentemente associada a pirolusita, braunita e rodocrosita.
Usos
- Industrial – Minério importante de manganês, usado na fabricação de aços especiais, ligas metálicas e pilhas secas.
- Científico – Estudada em mineralogia e petrologia de depósitos de manganês e processos de oxidação.
- Gemológico – Raramente utilizada como gema; cristais bem formados são valorizados em coleções mineralógicas.
- Outros – Mineral de interesse econômico e estratégico em siderurgia e química industrial.
Localizações Típicas
- Brasil – Minas Gerais (Itabira, Serra do Navio)
- Zimbábue – Depósitos de manganês hidrotermal
- África do Sul – Kalahari
- Austrália – Broken Hill
- Estados Unidos – Nova Jersey, Carolina do Norte
- Noruega – Depósitos metamórficos de manganês
