Analcima (Analcime)
A analcima (NaAlSi₂O₆·H₂O) é um tectossilicato do grupo das zeólitas que cristaliza no sistema cúbico. Apresenta cristais cúbicos, dodecaédricos ou trapezoédricos, além de massas compactas ou granulares, com cores branco, incolor, cinza, amarelo pálido, vermelho ou, ocasionalmente, azul esverdeado, brilho vítreo a resinoso, dureza de 5–5,5 e densidade relativa de 2,1–2,2. Possui clivagem imperfeita e fratura irregular a subconchoidal. Forma-se em rochas vulcânicas alcalinas, como basaltos e fonólitos, e em depósitos sedimentares ricos em zeólitos, associando-se a stilbita, chabazita, feldspatos e piroxênios. É usada industrialmente como zeólito em absorventes, troca iônica, filtração e catalisadores, cientificamente como mineral índice em estudos de alteração hidrotermal e vulcanismo alcalino, e colecionada por sua estética cristalina. Ocorre no Brasil, Itália, Islândia, Estados Unidos, Áustria e Alemanha.
Classe |
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Grupo |
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Composição Química |
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Sistema Cristalino |
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Hábito |
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Cor |
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Brilho |
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Dureza (Mohs) |
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Densidade Relativa |
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Clivagem |
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Fratura |
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Origem A analcima é típica de rochas vulcânicas alcalinas, especialmente basaltos e fonólitos, e também ocorre em depósitos sedimentares ricos em zeólitos. Frequentemente associada a outros zeólitos como stilbita e chabazita, bem como a feldspatos e piroxênios.
Usos
- Industrial – Utilizada como zeólito em absorventes, troca iônica, filtração e catalisadores.
- Científico – Mineral índice em estudos de alteração hidrotermal e vulcanismo alcalino.
- Gemológico – Raramente usada como gema; geralmente apreciada em coleções mineralógicas.
- Outros – Popular em coleções de zeólitos devido aos cristais cúbicos bem formados e brilho vítreo.
Localizações Típicas
- Brasil – Minas Gerais (Nova Era, Araçuaí), Bahia
- Itália – Vulcão Etna, Lipari
- Islândia – Depósitos basálticos
- Estados Unidos – Oregon, Nova Jersey
- Áustria – Vulcões da região de Styria
- Alemanha – Eifel
