Calamina (Hemimorfita)
A hemimorfita, tradicionalmente conhecida como “calamina”, é um silicato hidratado de zinco (Zn₄Si₂O₇(OH)₂·H₂O) que cristaliza no sistema ortorrômbico. Apresenta hábito prismático, fibroso ou botrioidal, com cores que variam do branco ao azul-claro e verde, brilho vítreo a sedoso, dureza de 4,5 a 5 e clivagem boa em uma direção. Forma-se na zona de oxidação de depósitos de zinco em rochas carbonáticas, associada a smithsonita e cerussita. Usada como fonte secundária de zinco, em gemologia e coleções, é encontrada no México, EUA, Namíbia, Itália, China e Polônia.
Composição Química: |
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Origem: Forma-se como mineral secundário na zona de oxidação de depósitos de zinco, principalmente em rochas carbonáticas. É comum em associação com smithsonita, cerussita e outros minerais de oxidação.
Usos:
- Industrial: Fonte secundária de zinco em depósitos oxidáveis de minérios de chumbo-zinco.
- Científico: Importante em estudos de processos supergênicos (alteração de sulfetos primários).
- Gemológico: Variedades translúcidas azuladas ou verdes são usadas como gemas ornamentais ou em esculturas.
- Outros: Frequentemente encontrada em coleções mineralógicas; também é historicamente conhecida por seu uso em loções e pomadas (embora o termo “calamina” atualmente se refira a uma mistura de óxidos de zinco com ferro).
Localizações Típicas:
- México – Mapimí, Durango (famosa por agregados botrioidais)
- Estados Unidos – Nova Jersey, Colorado
- Namíbia – Tsumeb
- Itália – Sardenha
- China – Yunnan
- Polônia – Silesia (região histórica de mineração de calamina)
*Nota: O termo “calamina” é obsoleto em mineralogia e pode referir-se também à smithsonita. A descrição acima refere-se à hemimorfita, um dos minerais historicamente incluídos sob esse nome.

