Na corrida presidencial de 2018, cada lado apostou em sua forma de ver as coisas, como há de ser feito. No entanto, o já veterano nesse jogo, PT, escolheu a ousadia de tentar concorrer com Lula o máximo que pôde, mudando de representante possivelmente tarde demais.
Haddad chegou aos holofotes com promessa de dar seguimento ao legado de Lula (Foto: Reprodução)
O cientista político Carlos Pereira, da FGV-Ebape, aponta o maior distanciamento de setores tradicionalmente próximos ao PT — PCdoB e PDT como principais exemplos — e a disputa pelos eleitores que veem no ex-presidente o responsável por progressos em suas condições de vida foi um dos objetivos que ditou o rumo das eleições.
“O PT terá de se reinventar e repensar as lideranças e os discursos”, avisa Paulo Calmon, diretor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (Ipol/UnB). “O partido ainda tem uma militância fiel, mas isso tende a minguar.”
Após esse momento, Haddad não conseguiu absorver todas as intenções de voto de Lula, com essas sendo dispersadas entre praticamente todos os outros. Mais tarde, com o apoio de Manuela D’ávila, do PC do B, enquanto candidata a vice-presidente, foi possível alcançar o segundo turno, mas não houve tempo o suficiente para uma disputa real. De acordo com especialistas e resgatando a comparação com jogos de azar: a aposta foi alta e a perda foi equivalente.
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