Em dezembro de 2014 o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou as denúncias de injúria e apologia ao crime de estupro cometidas pelo Deputado Federal e candidato à Presidência pelo Partido Social Liberal (PSL) Jair Bolsonaro. A também deputada Maria do Rosário (PT-RS) acusou o presidenciável de dizer que “não a estupraria porque ela não merecia”. Em setembro de 2016 foi determinado o pagamento de R$ 10 mil à Maria do Rosário.
Já em abril deste ano, a procuradora-geral Raquel Dodge denunciou Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de racismo contra quilombolas e indígenas. As declarações foram feitas em uma palestra proferida por Bolsonaro no Clube Hebraico, que fica no Rio de Janeiro. Na ocasião, o candidato teria dito que não destinará recursos para as ONGs e que não vai ter “um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola”.
O atual candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por suspeita de utilização ilegal de dinheiro de caixa 2. A utilização do recurso teria se dado em 2012, para pagar uma dívida de sua campanha à prefeitura. Além disso, esse dinheiro teria favorecido a campanha do candidato, também em 2012, quando foi eleito prefeito de São Paulo.
Em nota, o PT acusa o MP-SP de partidarismo, sendo a ação do MP “um golpe contra o povo brasileiro”, considerando a posição ocupada por Haddad nas pesquisas.
O candidato pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) é alvo de oito acusações. Entre elas, a “Máfia da Merenda” foi a mais veiculada na imprensa. No esquema, Alckmin foi acusado de desviar o dinheiro que seria destinado à compra de suco de laranja para uma escola em São Paulo entre 2014 e 2015. O caso foi levado para a Procuradoria Geral de São Paulo, onde mais oito pessoas foram denunciadas.
Além desse episódio, o Ministério Público Estadual investigou o banco Nossa Caixa em 2005, onde o presidenciável ocupava o cargo máximo. De acordo com o MP, a Nossa Caixa era suspeita de direcionar recursos de publicidade para favorecer deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo.
O presidenciável ainda soma mais seis acusações: envolvimento na delação da Odebrecht, suposta propina por meio de obra da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), desvio e superfaturamento em três obras, somando mais de R$ 800 milhões desviados e envolvimento em compra de votos.
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) é conhecido por seu temperamento forte, com isso o candidato responde a 77 processos no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), sendo 70 em ações civis com indenização por dano moral e as demais por calúnia, injúria e difamação.
No rol da Lei da Ficha Limpa, sete acusações que o ex-ministro tem não se enquadram no que trata a inelegibilidade dos candidatos à presidência, por esse motivo, caso Ciro Gomes venha ser condenado não afetará sua candidatura.
O estilo agressivo de Ciro, faz com que ele seja também autor de 10 ações onde pediu-se indenizações por danos morais de variados políticos da região, como por exemplo, o presidente do Senado Eunício de Oliveira (MDB-CE), além de duas queixas-crime.
Apenas um dos processos do candidato poderia apresentar riscos a sua candidatura, onde durante o exercício de sua função como secretário da saúde, havia irregularidades na implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) no interior do Ceará.
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