Por: Ana Clara Ferreira e Karoline Calumbi
Nos dias 15 e 16 de outubro, os técnicos administrativos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) realizaram uma paralisação de 48 horas, mobilização aprovada durante a Assembleia Geral da categoria, em 10 de outubro.
O movimento, que ocorre a nível nacional, tem como principal objetivo exigir o cumprimento dos acordos firmados após a greve dos Técnicos Administrativos em Educação (TAEs), realizada entre março e julho de 2024.
A paralisação foi motivada pela exclusão de quatro pontos fundamentais do acordo de greve: a regra de transição para capacitação, o reposicionamento de aposentados, o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) e o Cargo Amplo de Auxiliar em Educação.
A retirada desses itens gerou insatisfação entre os trabalhadores, que veem na paralisação uma forma de pressionar o governo a honrar os compromissos firmados.
No primeiro dia da paralisação, 15 de outubro, ocorreu um ato unificado no Buraco do Lume, centro do Rio de Janeiro, reunindo servidores e representantes sindicais. Além disso, em várias partes do país, atos semelhantes reforçaram a mobilização da categoria.
As reivindicações centrais incluem a valorização salarial, a recomposição orçamentária do setor público e a democratização das Instituições Públicas de Ensino Superior. No dia 15, após os atos, representantes sindicais se reuniram com o governo para discutir o avanço das negociações, que resultaram na criação de um novo grupo de trabalho (GT-MGI) para tratar os pontos pendentes do acordo.
A paralisação dos técnicos administrativos é uma demonstração de força da categoria, que luta por seus direitos e busca garantir melhores condições de trabalho e serviços públicos de qualidade.
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